A revista Wired de agosto traz uma matéria bem legal e didática sobre o status quo das séries produzidas especialmente para a web em Hollywood.
Depois do fenômeno LonelyGirl15 e da greve dos roteiristas, que só terminou depois que um acordo sobre a produção e distribuição de conteúdo online foi atingido, o número de produtores buscando fugir do controle dos grandes estúdios através da web subiu vertiginosamente - o que não significa que os gigantes como a Sony e a NBC Universal também não estejam buscando seu lugar ao sol. E aí, será que é bolha?
Provavelmente não, mas a verdade é que, como diz o diretor Stan Rogow (de Gemini Division, webserie estrelada por Rosario Dawson - na foto acima), ninguém sabe ainda como isso tudo deve funcionar. "As pessoas perguntam 'qual é o seu modelo de negócio?'", diz Rogow, "e eu respondo 'o de hoje de manhã ou o de hoje à tarde?'".
Alguns destaques da matéria:
* Colocar celebridades em séries online por enquanto é uma estratégia incomum. A participação de Rosario Dawson é uma aposta para aumentar o interesse na série.
* Seguindo a cartilha do transmedia, partes da história de Gemini Division estarão espalhadas pela web, independentes dos episódios, na forma de um ARG ou um quase-ARG. "É para onde o entretenimento está indo", diz o roteirista Brent Friedman (que também escreveu a série animada Afterworld). Que bom, Brent, que bom. Pena que quase ninguém aqui no Brasil percebeu isso ainda.
* Grande parte do orçamento de Gemini Division veio de acordo de merchandising com anunciantes como a Cisco.
* A mídia tradicional está ficando mais parecida com os videogames.
* "Essa é uma nova mídia, achar que ela vai salvar as velhas mídias é um jeito distorcido de ver as coisas", diz o investidor Jeff Sagansky, a respeito do relativo sucesso da série 'Quarterlife' na web e de seu fiasco completo na TV.
E você, também acha que a rede é a nova mina de ouro para produtores e diretores? Assiste a alguma série na web? Conhece algum exemplo brasileiro que valha a pena?
Depois do fenômeno LonelyGirl15 e da greve dos roteiristas, que só terminou depois que um acordo sobre a produção e distribuição de conteúdo online foi atingido, o número de produtores buscando fugir do controle dos grandes estúdios através da web subiu vertiginosamente - o que não significa que os gigantes como a Sony e a NBC Universal também não estejam buscando seu lugar ao sol. E aí, será que é bolha?
Provavelmente não, mas a verdade é que, como diz o diretor Stan Rogow (de Gemini Division, webserie estrelada por Rosario Dawson - na foto acima), ninguém sabe ainda como isso tudo deve funcionar. "As pessoas perguntam 'qual é o seu modelo de negócio?'", diz Rogow, "e eu respondo 'o de hoje de manhã ou o de hoje à tarde?'".
Alguns destaques da matéria:
* Colocar celebridades em séries online por enquanto é uma estratégia incomum. A participação de Rosario Dawson é uma aposta para aumentar o interesse na série.
* Seguindo a cartilha do transmedia, partes da história de Gemini Division estarão espalhadas pela web, independentes dos episódios, na forma de um ARG ou um quase-ARG. "É para onde o entretenimento está indo", diz o roteirista Brent Friedman (que também escreveu a série animada Afterworld). Que bom, Brent, que bom. Pena que quase ninguém aqui no Brasil percebeu isso ainda.
* Grande parte do orçamento de Gemini Division veio de acordo de merchandising com anunciantes como a Cisco.
* A mídia tradicional está ficando mais parecida com os videogames.
* "Essa é uma nova mídia, achar que ela vai salvar as velhas mídias é um jeito distorcido de ver as coisas", diz o investidor Jeff Sagansky, a respeito do relativo sucesso da série 'Quarterlife' na web e de seu fiasco completo na TV.
E você, também acha que a rede é a nova mina de ouro para produtores e diretores? Assiste a alguma série na web? Conhece algum exemplo brasileiro que valha a pena?
Por André Sirangelo, no site da Super.
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