O tempo vai passando, passando, passando, e vê-se que o mundo não mudou em nada. Pelo contrário, só piorou. E aquele eco-maníaco está jogando plásticos no lixo (em vez de reciclar), enchendo o tanque do carro com gasolina (esquecendo que existe o álcool) e comprando produtos nada agradáveis ao meio ambiente. Será que ele desistiu? Não, ele se tornou um eco-ansioso.
Em um artigo publicado na revista estadunidense Newsweek, uma eco-maníaca explica como vendo que nada mudava com suas ações, começou a se importar menos com as conseqüências, por considerar que “salvar o planeta de um pote de plástico não valia o meu tempo ou a água quente necessária para lavá-lo”. E a ansiedade só aumentava.
Dados publicados pelo estudo Energy Pulse 2007 mostram que, entre 2006 e 2007, o entusiasmo dos norte-americanos caiu quando o assunto são produtos ou serviços energéticos mais eficientes. Para se ter uma idéia, o número de atividades verdes ou eficientes energeticamente (como reciclar ou andar de bicicleta) caiu da média de 3,63 para 3,00 no ano passado.
Os eco-ansiosos são aqueles que não agüentam mais a pressão para tornar o mundo mais sustentável, sendo que, aparentemente, nada de concreto muda. Eles se sentem fatigados com o trabalho que dá preservar o meio ambiente e não verem nenhuma recompensa. Há um tratamento, contudo. Os eco-psicólogos existem para religar a conexão entre a natureza e a mente das pessoas. E essa não é uma nova vertente da psicologia, como diz o comentário feito por Sarah Edwards.
Do site da Super.
Nenhum comentário:
Postar um comentário