domingo, 1 de maio de 2011

Thor: a esperança das adaptações de HQ


Geralmente, adaptações de HQs da Marvel ou da DC Comics são verdadeiras catástrofes - com raríssimas exceções, como Homem-Aranha e as últimas filmagens de Batman. Tudo levava a crer que com Thor a coisa não seria muito diferente. É legal estar errado quando ao filme nesse aspecto.

Thor (idem, EUA, 2011) mostra as origens do mais poderoso deus nórdico, ao menos na versão dos quadrinhos. Filho de Odin, chamado de "pai de todos", está prestes a se tornar o rei de seu mundo, Asgard, mas é banido do reino depois de causar uma guerra entre dois mundos por sua simples vontade de se envolver em batalhas. Quando li o enredo, imaginei que se trataria de mais uma adaptação fraca, como Motoqueiro Fantasma ou Quarteto Fantástico, mas tive uma agradável surpresa na sala de cinema ao perceber que é um filme divertido e envolvente, do começo ao fim.

Com atuações convincentes, momentos de humor bastante divertidos e uma história plausível, Thor é a prova de que filmes de super-heróis secundários podem sim ser mega-produçãões dignas de heróis top de linha (ou até melhores, já que as adaptações de Superman, até aqui, foram assustadoramente de péssimas qualidade).
Se você está aí em casa sem nada pra fazer nesse fim-de-semana, assistir Thor é uma boa pedida. Mas não precisa ser em 3D. Thor ainda é daqueles filmes que valem mais a pena assistir em 2D, já que os efeitos em três dimensões não são lá essas coisas. O único momento em que me lembro de ter pensado "nossa, que efeitos 3D legais" foi no final do filme, já nos créditos, no qual o espectador é levado a um passeio por entre constelações.

Nota: 8