quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Assassinato no Expresso do Oriente: Um pouco forçado


Certamente Agatha Christie não ficou famosa por este livro. Apesar de alguns pontos sagazes e espirituosos na linha de raciocínio do detetive Hercule Poirot, a conclusão se mostra um pouco forçada demais.

A edição da Harper Collins, pra piorar a situação, se mostra um pouco desastrada. Em um trecho onde Hercule Poirot faz um levantamento sobre todos os passageiros do trem e seus álibis e indícios, a editora "comeu" um dos passageiros (o italiano não aparece na listinha das páginas 152 e 153, pode reparar. As informações dele foram meio que "fundidas" com a do Hardman, que por isso tem suas próprias informações cortadas pela metade).

Não deixa, porém, de ser um bom livro pra passar o tempo. É muito divertido imaginar o que de fato aconteceu e ficar pensando nos suspeitos e em onde eles estavam no momento do assassinato. É como se estivéssemos ao lado de Hercule Poirot, tentando adivinhar junto a ele a solução do caso.

Assim, Assassinato no Expresso do Oriente é um bom livro, mas muito longe de ser algo que você leia e imagine ter sido escrito pela rainha do crime.

NOTA: 6

Nenhum comentário: