sábado, 20 de novembro de 2010

Minhas impressões sobre Harry Potter e as Relíquias da Morte, Parte 1


Nunca escondi de ninguém que sou fã da saga Harry Potter, vide meu post da quinta-feira passada. Mas também nunca foi segredo que acho as adaptações feitas para o cinema péssimas, pelo menos de O Prisioneiro de Azkaban pra frente. Bom, pelo menos até agora.

ATENÇÃO! ESTE TEXTO CONTÉM SPOILERS!

A primeira parte de Harry Potter e as Relíquias da Morte, em extrema contraposição com o que a crítica vem pregando, me chamou a atenção por sua fidelidade e dinamismo, mesmo que para uma
primeira parte. Antes de assistir ao filme, li críticas, como a de Isabela Boscov, dizendo que o roteiro é parado e, por vezes, entendiante. Ainda bem que há muito tempo eu parei de levar em consideração o que a crítica diz antes de assistir a um filme. Pra mim, ler uma crítica de um filme é como ler o horóscopo: você vê por curiosidade, mas entende que nada daquilo é a verdade absoluta.

Pois bem. As Relíquias da Morte prenderá atenção de todos, fãs da série e espectadores casuais. O clima de suspense está mais em alta do que nunca, e as cenas cômicas, embora poucas, arrancam uma boa gargalhada da platéia. Até um dos efeitos que só aconteceram comigo uma vez da vida, com o final Atividade Paranormal, que me fez dar um pulo da cadeira, se reproduziu neste longa, logo no começo do filme, quando a cobra de Lord Voldemort, Nagini, abre o bocão, mostrando os dentes afiados, e avança na direção da câmera!

Além disso, o longa inovou. Quando Hermione começa a contar o conto dos três irmãos bruxos
que driblaram a Morte, d'Os Contos de Beedle, o Bardo, uma animação muitíssimo bem feita se desenrola para simular a lenda do mundo bruxo.

Mas claro que nem tudo poderiam ser flores. Apesar de ser bastante fiel ao livro com relação aos filmes anteriores, alguma coisa soa errada na cena em que Harry tira Hermione para dançar. Os produtores tentaram pintar um clima entre os dois que não existe, talvez para justificar uma briga de Rony que acontece no decorrer do longa.

Fora esse pequeno detalhe, porém, posso dizer com toda a certeza que, dessa vez, toda a ansiedade pelo que estava por vir valeu muito a pena. Quase chorei numa das cenas finais do filme (a morte de Dobby), em que deram um tom bastante emocionante, e o fechamento foi perfeito. Você sai do cinema com uma sensação de "poxa, já acabou, que rápido...", mas quando olha para o relógio percebe que se passaram duas horas e meia desde entrou na sala.

Já estou contando nos dedos os dias que faltam para 15 de julho de 2011, quando estreará a segunda parte d'As Relíquias da Morte. Sei que é muito tempo, mas faz parte daquela ansiedade nostálgica de que falei anteriormente, lembra? E, no que depender de Matthew Lewis, o ator que interpreta Neville Longbottom, podemos nos preparar para sentir o dobro de emoções que a primeira parte nos proporcionou. Segundo ele, "a segunda parte é muito melhor. (...) Parece um filme de guerra, cheio de ação e explosões". Sem contar que é o final da saga, né? Haja coração!

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