sábado, 9 de agosto de 2008

Pagerank para definir a cadeia alimentar

Muitos blogueiros, fascinados com a propagação de seus escritos, ficam vidrados com a medição do Google sobre suas páginas. O pagerank, que mostra a relevância de um determinado site seguindo algumas fórmulas numéricas da empresa, é o medidor mais comum para ver como a página aparece nos resultados de busca. Mas isso mudou. O pagerank agora é uma boa escolha para se medir cadeias alimentares.

Stefano Allesina, da Universidade da Califórnia e que pesquisa cadeias alimentares, descobriu que o algoritmo usado pelo Google pode ser uma ótima alternativa na hora de se calcular o impacto que a saída de um predador tem na cadeia alimentar.

Para se entender melhor, o pagerank funciona criando um ranking de acordo com o número de páginas que linkam para um determinado site e em quais posições eles estão. Se um site com um pagerank alto linkar para este blog, por exemplo, maior o pagerank do blog e mais força terá para subir a sua posição também.

Agora, como isso se aplica à cadeia alimentar? Simples. “Uma espécie é importante se se direciona a outras espécies importantes”, conta Allesina, em uma reportagem da Nature. Ou seja, do mesmo jeito que uma página ganha relevância se citada por uma fonte com pagerank alto, as espécies são importantes se se alimentam de outras espécies importantes.

Diferente da web, em que tudo é interligado, na cadeia alimentar sempre há o predador que fica no topo. Para sanar isso, Allesina conta também os animais que se alimentam das carcaças dos top-predadores. Dessa forma, uma rede interminável se forma, com todos os animais sendo devorados.

O meio Google de se analisar a questão, além de prático, é muito mais rápido e barato, já que o método tradicional faz análises genéticas de todos os bichos e medem quão adaptáveis são na cadeia. A partir daí, outra análise é feita, sempre substituindo os tipos alimentares e os resultados genéticos.

Eficiência pouca é bobagem...


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