quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Tendinite-in-a-box

Falando em Guitar Hero (e jogos curtos), recebi este fim de semana o Guitar Hero On Tour, do Nintendo DS. E já dei um apelido pra ele: tendinite-in-a-Box. Ele basicamente adiciona um “trompete” no slot 1 do portátil, e você dá a palhetada no touchscreen (a canetinha é substituída por uma palheta com ponta). Certamente a palhetada é a parte mais legal, dá uma sensação bem mais realista, especialmente nas “cavalgadas” e seqüências mais rápidas. O setlist, apesar de curto (25 músicas), é bem interessante, com coisas bem variadas como Bloc Party, Nirvana, Incubus, Maroon 5 e Ozzy, além de músicas presentes no Guitar Hero 3 para consoles, como a ótima Pride and Joy (aqui em versão original) do Guitar Hero Steve Ray Vaughan. Maaaas há 2 problemas: é muito difícil achar uma posição realmente firme e confortável para empunhar o DS. Em algumas músicas minha mão já começava a doer. E o pior: quando havia muitas notas diferentes na seqüência, a mão esquerda tende a mexer o DS, deixando difícil de visualizar a tela (que fica chacoalhando no ritmo da sua empolgação). Outro problema é a capacidade de áudio do portátil da Nintendo, bem mais ou menos. É óbvio que só dá para apreciar o jogo com headphones, mas mesmo assim dá pra ver que a compressão de dados é violenta. O jogo é mais fácil, me parece. Terminei ele no Hard sem maiores problemas em duas sessões e toquei algumas no Expert. E depois que isso acontece a graça é ficar tentando melhorar seus scores. É legal, mas imagino que a brincadeira deve cansar mais rápido do que o Rock Band, que tem um modo carreira bem mais parrudo. Os gráficos são ok, não dá pra esperar muito mais que isso do DS. De qualquer forma, se você estiver em viagem pros EUA ou pra Europa, valem os 50 dólares. Mas os R$ 250 que estão pedindo por aqui, nem a pau.

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