domingo, 20 de julho de 2008

Nintendo, mais líder que nunca, esquece de inovar



E a Nintendo, hein? A coletiva da gigante japonesa, que 2 anos atrás espantava o mundo com a revolução Wii deixou bastante a desejar nessa E3. Nada de jogos novos de Mario, Zelda (talvez de Pikmin, vá lá) ou Metroid, e também nada ultra revolucionário. Foi tudo bastante previsível e o que roubou o show foi na verdade o novo periférico do Wii, que promete fazer o Wiimote ter uma resposta 1:1 sobre os movimentos dos jogadores. O que, na real, é um sinal de “ok, nós estávamos enganando vocês até agora”. O Wiimote é legal, sim, mas está longe de ser preciso. Eu me divirto vendo as pessoas jogando o boxe do WiiSports achando que controlam, sei lá, 70% dos movimentos, ou tentando dar o backspin perfeito no tênis quando na verdade o videogame registra praticamente o "mexeu a raquete". Não dá, porque o controle tem limitações. Agora não terá mais, ao que parece, e o novo WiiSports vai trazer ainda mais diversões casuais, mas agora também recompensando mais a habilidade. Isso foi certamente o que me deixou mais empolgado. Os novos usos da balança do Wii-Fit também, algo que eu já tinha previsto, são outro negócio promissor. Se ao menos a Nintendo resolvesse o problema de falta de espaço no seu HD inexistente...

O outro grande lançamento da Nintendo na feira, o Wii Music, eu achei bem mais ou menos. É mais um jogo de música, mas casual demais. Qual será o público? Velhinhas? Porque o Rock Band já dá conta de atrair gente que era absolutamente avessa ao videogame, mas dá trabalho também pra galera mais viciado. O Wii Music parece que pende demais pro lado de ser acessível a todo mundo e não dá coisas muito novas ao jogador veterano. Espero estar errado. Mas bom, a semana foi corridíssima pra mim aqui, e durante o fim de semana eu dou mais detalhes sobre o que foi revelado na E3, considerações finais e tudo o mais.

Por Pedro Burgos, no site da Super.

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