sexta-feira, 25 de julho de 2008

O 2D morreu. Vida londa ao 2D!

Tava lendo agora uma entrevista com Koji Igarashi, criador da aclamada série Castlevania. Ele cogita fazer o novo jogo do caça vampiros novamente em 2D, como era lá no Nintendinho, quando a série foi lançada há bons 20 anos. Por coincidência, semana passada a Capcom também anunciou que lançará Megaman 9 – novamente no velho estilão plataforma 2D. Com os consoles com tanta capacidade hoje em dia faz sentido voltar para o 2D? A Resposta de Igarashi: faz, porque há plataformas como o WiiWare, Xbox Live, PSN, onde cabem esses jogos. E eu acrescentaria os portáteis. Os serviços online dos consoles, onde você pode comprar coisas novas por 5 ou 10 dólares são um terreno fértil pra jogos em 2D, que podem sim ser ótimos. Omega Five, do Xbox Live Arcade, Patapon e Rocoloco do PSP vêm à minha cabeça agora entre exemplos recentes (alguém se lembra de mais algum?) mostrando que um joguinho em 2D bem polido e com uma ou outra idéia inovadora ainda tem espaço. Precisa ser estiloso – duas dimensões não é sinônimo de pobreza gráfica. E precisa ser baratinho também. Se for legal, eu pelo menos compro. E, na real, nem precisa ser tão inovador. Eu tava me divertindo com o Contra 4, para o Nintendo DS, que é o mesmo jogo há 20 anos. Mas ainda é muito fera e, pensando bem, não faz sentido em 3D.

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