O editorial do influente Gamesindustry da última semana alerta: não há só 3 grandes jogadores na guerra dos consoles (Microsoft, Sony e Nintendo). Acrescente a Apple. Por dois motivos: o primeiro é que na última E3 tanto a Xbox Live e a PlayStation Network ganharam serviços de aluguel e compras de filmes com um imenso catálogo (não disponíveis para o Brasil é verdade) – coisa antes praticamente monopólio do iTunes Store. Será que os gamers deixarão de usar o serviço da Apple e passarão a usar o Xbox 360 e o PlayStation 3 como centrais de mídia definitivamente? São muitos milhões de dólares em jogo, amiguinhos. A segunda questão é sobre o iPhone como plataforma de jogos em si. Enquanto rolava a E3, era lançado o novo iPhone 3G, junto com um update no sistema operacional e diversos joguinhos disponíveis para compra no iTunes store. E, surpresa, em uma semana, entre os 25 aplicativos (pagos) mais baixados estavam 15 jogos, e Super Monkey Ball alto na liderança. Já li que a capacidade gráfica do iPhone rivaliza com o PSP, mas também li em outro lugar que o acelerômetro (o sensor de movimento) não é tão preciso para jogos mais complexos. Será que o iPhone emplaca mesmo em um mercado consolidadíssimo como o de videogames portáteis? Porque, como o cara da Sega disse aí, os jogos de iPhone não são jogos para celulares. São jogos de videogame, ponto.
Por Pedro Burgos.
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